terça-feira, 31 de agosto de 2010

Mineiros do Chile


Será que sou só eu que quando vejo as notícias sobre estes homens, penso "se fosse eu que ali estivesse dentro e tivesse que continuar lá 4 meses, acho que morria"? Claro que há motivos para toda a gente estar feliz, apesar da situação, estes homens estão vivos e acima de tudo têm esperança. Enquanto há vida, há esperança. Mas tenho pena deles, deve ser muito difícil viver nas condições em que eles vivem, eu que adoro a Natureza, o ar livre, se me visse preso num buraco a um quilómetro abaixo do solo, enlouquecia. E o que acho mais ridículo em toda a situação, é a comunicação social dizer de forma tão leviana, "pode ser que consigam ir passar o Natal com os familiares". Isto é sério, eles não foram numa viagem turística e não se pode afirmar que para o Natal eles talvez cheguem a casa, assim, de ânimo leve. Ou serei só eu a pensar desta forma?

sábado, 28 de agosto de 2010

Será que me deixam dizer “Amo-te” amigo?


Esta é, talvez, das palavras mais ditas pela humanidade. Aquela que discorre quando gostamos de alguém. Aquela que a maior parte das pessoas conhece em diferentes línguas, tal não é a vulgaridade e a frequência com que é dita. É regularmente protagonizada pelos actores de Holywood que a dizem de forma particularmente bela - “I Love You”, mas não menos conhecida por “Je t´aime” ou “Ti amo”.
Todos nós somos levados desde muito cedo, a dizermos o quanto gostamos de algumas pessoas, como os nossos pais e familiares ou namorados e namoradas.
Mas no meio desta abundância de “Amo-te”, será que as pessoas verdadeiramente sabem o que esta palavra significa? Será que realmente sabem o que é amar e qual é o poder e a força do Amor? Ou será que este sentimento caiu na banalidade e anda de boca em boca, sem que se saiba muito bem o que se está a dizer?
São questões importantes, que nos dias de hoje, devem ocupar um bocadinho da nossa ponderação e do nosso pensamento.
Creio que a maioria das pessoas desconhece a beleza e a verdadeira essência do Amor, o Amor é um sentimento sem limites, é impossível conhecer toda a sua extensão, tal não é a imensidão de laços que ele abarca.
Todos conhecemos o Amor, como o sentimento que os pais têm pelos filhos, e vice-versa, ou como o sentimento que um casal sente entre si. Sem dúvida, que o Amor liga estas pessoas e que pode ser fortíssimo, mas a sociedade não sabe lidar com os diferentes laços que o Amor pode estabelecer.
O Amor não está regulamentado, não tem que ser como as pessoas querem, nem pode ser estratificado ou hierarquizado. Há Amor para além dos pais e dos filhos, do marido e da mulher, ou do namorado e namorada. Há Amor para toda a gente, sem regras, sem escalões, sem crença ou religião.
Será que dois homens, simplesmente amigos, não se podem amar? Não podem sentir-se responsáveis um pelo outro? Não podem querer conservar-se um ao outro, por toda a admiração e respeito que possam sentir?
Podem, mas infelizmente a sociedade não consegue visualizar estes casos com tolerância e humildade, pois dois homens que se amem, são rotulados imediatamente de homossexuais, mesmo que esta não seja a sua orientação sexual e que eles nunca pretendam unir-se fisicamente. O Amor não é necessariamente físico, e é isso, que as pessoas não entendem. Não entendem que não é preciso ser filho ou ser pai, para amar, que não é preciso namorarmos ou estarmos casados com alguém para amarmos ou sermos amados. O Amor é muito mais complexo que isso, é o expoente máximo da profunda admiração entre duas pessoas, da alegria e da profunda consciência da importância que os laços afectivos podem ter.
É por isso, que dois amigos se podem amar, que duas raparigas podem amar-se ou que qualquer pessoa pode amar alguém, sem que tenha obrigatoriamente uma relação que não seja uma verdadeira amizade.
Um rapaz que abrace outro rapaz mais intensamente, que se interesse por saber como está o seu amigo, que partilhe com ele os momentos mais importantes da sua vida, um rapaz que seja amigo de outro rapaz desde criança e que tenha a coragem de dizer “Amo-te”, não deverá ser crucificado, nem rotulado de homossexual. Pois tem muito mais legitimidade para fazê-lo, tendo a verdadeira consciência da capacidade de amar, do que muitos casais de namorados e de pessoas casadas, que por estarem unidos fisicamente, de forma civil ou até porque a companhia de ambos é agradável e lhes dá prazer, dizerem “Amo-te”, muitas das vezes sem qualquer sentido e despojado de qualquer essência ou verdade.
É claro, que podem haver rapazes e raparigas que se amem entre si e e que se possam sentir atraídos mutuamente, mas isso é outro tipo de Amor e o Amor não é uniforme.
O Amor de uma mãe, é o amor incondicional, aquele que por mais adversidades que encontre nunca desampara os seus filhos. O Amor de um casal, o verdadeiro amor de um casal, é aquele que permite que duas pessoas se tornem numa só, tal não é a partilha de vivências e emoções que por ambos é vivida.
A diversidade deste sentimento é grande, aquilo que contesto, é o facto de não ser reconhecido o direito de amigos, por exemplo, se poderem amar, sem que sofram qualquer preconceito. Porque os amigos também se amam e se admiram profundamente uns dos outros e é por isso, que a sociedade tem que aprender a compreender e a aceitar outras formas de Amor, como esta entre amigos, seja de dois rapazes, de duas raparigas ou de um rapaz e de uma rapariga.
Porque todos temos direito a Amar e porque já é tempo de dizer “Amo-te”, sem que este soe a algo leviano e que seja simplesmente uma nota solta, sem grande expressividade.
Francisco C.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Publicidade - Óleo Fula

Eu bem tentei, tentei resistir ao comentário deste "estranho" anúncio publicitário, mas não consegui. Não consigo perceber o que passou pela cabeça dos senhores que criaram este anúncio. Se o objectivo deles era impressionarem para que comprássemos o produto, então falharam. É que cada vez que eu vejo este anúncio, só me lembro da regressão humana, em que começamos com o Homo sapiens sapiens (alguns nunca atingiram esta categoria) e vamos passando para o Homo sapiens, de seguida para o Homo erectus, depois para o Homo habilis e no fim, como a cereja no topo do bolo, temos a senhora a relinchar, parecendo que lhe estão a puxar alguma coisa. que faz na perfeição os trejeitos do Australopiteco. Não é lindo?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

E o que fazer quando avançam para o abismo?

Alguém me sabe dizer o que devemos fazer quando vemos alguém de quem gostamos a afundar-se cada vez mais, a precisar de ajuda e a não deixar que ninguém a ajude? Alguém me sabe dizer o que fazer com a dor que sinto, por ver esta pessoa a adoecer de dia para dia? É insuportável, as pessoas mergulham de tal maneira nos seus problemas que arranjam sarilhos, não sabem como sair deles e esquecem-se que fazem os outros sofrer. Eu queria ajudar, eu faço o possível e o impossível para ajudar, mas quando as pessoas não querem ser ajudadas, não há nada a fazer. É uma facada nas costas que me dão, quando vejo que não consigo ajudar alguém, quando vejo essa pessoa a caminhar em direcção ao abismo. Só peço a Deus que ilumine esta pessoa e que a ajude, que me dê forças e paciência para lidar com a situação, para conseguir suportar aquilo que sei tratarem-se de frutos do seu estado.

domingo, 22 de agosto de 2010

Post n.º 100 num blogue de cara lavada!

Pois é caros amigos, cem posts já cá cantam!! Tem sido uma aventura deliciosa, partilhar as minhas palavras e os meus textos convosco. Privar o meu espaço (ainda que virtual) com pessoas como a Mysterious, o Sea e a Shell, a Viviane e a Inês, entre muitos outros que têm surgido nos últimos tempos. Foram cem posts que mostraram muito de mim, que disseram desabafos, poesia, música, reflexões, miminhos oferecidos por outros blogues e mais alguns desafios. A acompanhar esta caminhada surgiram cerca de 255 comentários, alguns meus, outros de vários visitantes. Aquela que começou por ser uma aventura solitária, graças a vocês deixou de o ser e este cantinho ganhou o calor da vossa companhia.
Nesta altura, muda também o rosto do blogue. Assustados? Acredito, de um blogue com tons escuros, sem cor, passámos a um blogue cheio de cor, com uma imagem de fundo de gomas ou rebuçados. Já tinha pensado nesta imagem, mas na altura da selecção e por influência do meu irmão que gostou logo desta imagem também, assim ficou. Desabafos de Quem Nunca Sai de Cena, surge assim, de cara lavada, cheia de cor e pronto para um novo ciclo. Fico à espera da vossa opinião, se gostam ou não do novo visual e agora, estou pronto para os próximos 600 posts, vocês não?? Conto convosco!!!

Quase lá

Pois é amigos e amigas, falta um post para atingir os primeiros 100 posts do blogue. Caso não se lembrem, tinha ficado prometida uma mudança de visual para o blogue no post n.º 100. Assim vai ser, já ando a ver as diferentes opções e espero que o blogue fique mais convidativo, mais alegre.

sábado, 21 de agosto de 2010

Da Ditadura ao Diálogo

O papel da Escola é e sempre foi, um papel fundamental na formação de cada cidadão, tanto na parte intelectual como na emocional.
Apesar de nos últimos anos, principalmente no último, a Educação ter sido altamente fustigada, as Escolas continuam a ter esse mesmo papel e é necessário que nenhuma Escola se demita dessas responsabilidades.
É certo que os principais intervenientes no processo de ENSINAR, se encontram extremamente desgastados e desamparados. Hoje, os professores ao acordarem, desejam imediatamente o regresso a casa após um dia de trabalho. Dar aulas e trabalhar nas escolas, tornou-se uma tarefa muito difícil e sem grande motivação. No entanto, o esforço existe e é visível! Diariamente, muitos professores lutam por saber ensinar melhor, por motivar e estimular os seus alunos e acima de tudo por darem sentido àquilo que fazem e que defendem.
Mas não podem ser só os professores a esforçar-se pelo sucesso de todo este processo. As Direcções das Escolas têm um papel fundamental.
As equipas responsáveis pela Direcção das Escolas, devem comportar-se como tal – uma equipa. As ideias absolutistas e ditatoriais têm de ser abolidas dos pensamentos e das acções dos órgãos de gestão, neste momento.
O tempo urge e o diálogo entre todos os intervenientes é algo que deve ser restabelecido e estimulado.
À gestão cabe promover a harmonia e a estabilidade no decorrer de todas as actividades lectivas e não lectivas no seio da comunidade escolar. Todos se devem esforçar para a união e mobilização de esforços por um Ensino melhor. Não é com impedimentos e restrições à liberdade de expressão que os Directores conseguem realizar algo de positivo e útil durante os seus mandatos.
Outra questão importante é o facto de se idealizar e centrar-se demasiado a figura do “Sr. Director”. Penso que seja algo errado, pois na Educação e no desenvolvimento de um plano de actividades que aposte no sucesso dos alunos, o mérito está no trabalho de equipa e não no trabalho isolado.
É óbvio que as dificuldades que se vivem são imensas, mas não se podem baixar os braços, quem dirige uma escola tem de estar atento a estas necessidades.
O diálogo tem que ser promovido e estabelecido, só assim se pode alcançar alguma serenidade nas escolas. A questão da avaliação é controversa e tem gerado muita contestação, desviando a atenção das pessoas desta realidade. As ditaduras nas escolas existem e por vezes são flagrantes. Para dirigir uma escola, ensinar, educar e sensibilizar é preciso estar isento. Isento de questões partidárias e de questões pessoais.
Agora, mais do que nunca, é necessário travar esta onda de desânimo e desunião que grassa nas escolas. É exigida Sensatez, Rigor, Responsabilidade, Esforço e Coesão a todos os membros das Comunidades Escolares. Sem estes princípios, o desrespeito e a ridicularização da figura dos docentes, serão ainda maiores.
Esta é a única solução para a frustração e desmotivação de docentes e discentes. Não é fácil, mas é possível.
A porta é estreita, mas abre um caminho. Se tivermos confiança num futuro melhor, numa Escola melhor vamos conseguir!

Francisco C.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Das Reformas ao Celibato


Como sabemos, o celibato é uma prática da Igreja Católica desde há muito tempo atrás. Resumidamente trata-se de um voto de castidade que pode ser justificado pela maior disponibilidade para a prática da fé e pela maior disponibilidade para a entrega aos outros e para a ajuda das outras pessoas.

É principalmente esta última razão que tem inspirado brutalmente o Ministério da Educação, mais propriamente, a Sr.ª Ministra Maria de Lurdes Rodrigues, só que de uma forma distorcida do sentido original desta entrega aos outros.

Pelos menos nos últimos 30 anos, docentes e discentes, têm sofrido as consequências de sucessivas reformas educativas que mudam sucessivamente a carga horária, as disciplinas, o número de exames a realizar e os programas educativos das disciplinas.

Todas estas reformas têm sido feitas sem qualquer apoio por parte do Ministério na formação e esclarecimento dos professores, para que estes se possam adequar a novas mudanças e acima de tudo para que consigam trabalhar sem dificuldades e com garantias de sucesso!

Em vez disso, o Ministério tem imposto regras e mais regras que visam a idealização do professor como uma máquina automática, que processa qualquer tipo de informação sem dificuldades. É exigido sucesso e uma aprendizagem efectiva de conceitos, onde a inexistência de condições para que isso aconteça tem vindo a aumentar.

O professor deixou de ser uma figura respeitada e valorizada pela sociedade, em vez disso, é desrespeitado, desvalorizado, acusado de erros que a sociedade preconiza e acima de tudo é ignorado e desprezado pelos órgãos de soberania que têm o poder de inverter situações causadoras de instabilidade no sector da educação.

Surgindo mudança atrás de mudança, o ministério aproveitou-se deste clima para introduzir um conjunto de medidas, que talvez, seja o mais injusto da história da Educação em Portugal.

É óbvio que falo do famoso estatuto da carreira docente, o conjunto de medidas que tem causado toda a contestação dos últimos tempos e a revolta dos professores. Mas será que os professores têm razão para estarem revoltados?

Eu creio que sim, porque sou aluno e vejo o estado em que a maioria deles trabalha.

Este estatuto introduz novas regras respeitantes à progressão e avaliação dos professores. Regras essas, que não têm em conta o esforço dos professores e algumas necessidades dos mesmos.

O Ministério da Educação, usa frequentemente a bandeira, de que a avaliação dos docentes é essencial no sucesso dos mesmos e que só assim, se garante um sistema de ensino dotado de bons profissionais. E será que os professores estão contra isso?

A grande maioria não, apenas acham ridículo que a avaliação do seu desempenho seja feita por colegas e que eles próprios tenham que avaliar os seus colegas.

É lícito que os professores não se sintam minimamente à vontade para o fazerem, pois esta forma de avaliação é constrangedora e pode não ser a mais justa e imparcial.

Depois esta avaliação é baseada em argumentos que não são os mais adequados à realidade que se vive actualmente, é absolutamente absurdo que um professor não possa praticamente faltar, uma vez que muitos deles são pais e mães e por vezes, é necessário ficar a cuidar dos filhos ou acompanhá-los ao médico.

Depois ainda há a questão do sucesso, os professores são quase que obrigados a que os alunos tenham sucesso garantido, pois ou conseguem-no, ou não evoluem na carreira.

Vendo a questão desta perspectiva, podem surgir graves problemas, nomeadamente a inflação das notas, para valores que permitam a normal evolução do docente. Mas assim, o sucesso que o Ministério tanto ambiciona, não será um verdadeiro sucesso, mas um verdadeiro fracasso.

Estas são só algumas das razões que têm levado a toda esta contestação.

Na minha opinião, todas as reformas educativas têm falhado numa questão fundamental – a valorização dos recursos humanos.

O professor deve ser uma figura respeitada, valorizada e muito estimada pela sociedade, são eles que diariamente contribuem para o futuro do país, formando milhares de jovens, que em breve serão a população activa deste país.

Além disso, os professores contactam frequentemente, com situações complexas e degradantes que afectam os jovens, passando a ser psicólogos, pais, mães e até assistentes sociais. Os professores são agentes fundamentais para a formação de uma sociedade consciente dos direitos e deveres humanos, mas para isso é necessário estimá-los e acarinhá-los.

Com estas reformas e estas recentes medidas, os professores perdem demasiado tempo com papelada, desgastando-se para as actividades lectivas e não sobrando quase tempo nenhum para a família. Hoje em dia, os professores são privados de terem uma vida com tempo para a família e para a sua vida pessoal.

É alarmante a aplicação do celibato a esta profissão, mas torna-se muito aceitável esta opção à prática da profissão.

Passará o celibato a ser obrigatório, para aqueles que querem ser professores?

Sinceramente, só temos que esperar para ver, pois com a habitual mudança das condições de trabalho dos docentes, é bem possível, que a Sr.ª Ministra, venha a exigir que os professores sejam celibatários.


Francisco C.


Ensino e Educação


Penso que nunca devo ter abordado por aqui, a minha grandiosa paixão pela Educação. Desde muito cedo que sempre me senti muito atraído pelo ensino, pelo papel activo apesar de desvalorizado dos professores e pela magia de ensinar aqueles que apesar de rebeldes, se consegue chegar a eles. Os próximos posts serão exclusivamente dedicados ao Ensino e Educação, vou partilhar convosco algumas situações, reflexões acerca da realidade existente e a minha paixão por estas áreas. Penso conseguir abordar tudo isto, num conjunto de 2 ou 3 posts. O próximo post, será a edição de um artigo com o qual participei num concurso no ano de 2008 e foi premiado. Foi largamente elogiado e permitiu que algumas pessoas vissem aquilo que muitas vezes não é visível no dia-a-dia escolar.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Outro Miminho*

A Shell ofereceu-me este selo, criado pela Create It


Regras:

*Exibir o selo
*Dizer quem criou o selo (feito)
*Referir porque acha criativo o blog de quem recebeu o selo: É criativo a começar pelas peripécias que a Shell e o Sea nos contam no dia-a-dia. É criativo, pelas cores como vocês pintam a vossa vida e pela maneira como transformam o mais difícil no mais fácil. E depois porque o vosso cantinho é único.
*Passar a cinco blogues criativos: meus queridos venham buscar o selinho, é para todos desta vez.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Oioai - Discoteca (Carlos Paião)


Não sei se irão gostar, mas esta música reconforta-me tanto, é tão bonita. Faz-me mergulhar no meu coração e recordar as melhores coisas, aquilo que vale a pena viver e saborear. Partilho-a convosco. Espero que gostem!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Miminho

A querida Mysterious, ofereceu-me este selo com todo o carinho que a caracteriza. Obrigadoo.


Regras:

*Dizer quem o ofereceu (está feito).

*Dizer o que me apaixona: a Poesia, a Natureza, a profunda intimidade entre duas pessoas, as crianças, a literatura, as pessoas que gosto.

*O que me dá gozo fazer: escrever, dar catequese, tratar dos meus animais, ver cinema, comer, dormir, conversar com os meus amigos...

*Passar o desafio: Viviane. Passem pelo blogue dela, vale a pena!

sábado, 14 de agosto de 2010

Que tal de férias? FORAM POUCAS!!!!

Estou de volta!! Como tinha avisado, a última semana foi de férias. Este ano decidimos cá por casa que ficaríamos em território nacional e assim foi, fomos para o Algarve. Foram das férias mais interessantes que já tive. Em primeiro lugar, porque não fiz mais nada a não ser comer, dormir e estar de "papo para o ar" ao sol, na piscina ou na praia, e depois, porque consegui arranjar inspiração para escrever poesia ao longo da semana, o que foi sensacional. Talvez o tenha conseguido devido a toda a calma e descontracção que tive nestes dias, deu para pensar muito, para me descobrir ainda mais, para perceber umas quantas coisas. Dei por mim a sonhar e a ver que faz todo o sentido lutar pela minha felicidade, que por mais difíceis que sejam os obstáculos eu não posso prescindir de ser feliz. Tenho vontade de cuidar de mim, de preencher a minha vida de coisas boas, de conhecer novas experiências, novas pessoas. Como me disse alguém muito querido "Francisco você é pássaro, por isso tem de voar!"
Portanto, acho que talvez esteja a fazer-me de novo à estrada, assim como tem de ser.

P.S. - No próximo post vou publicar um dos poemas que escrevi nestas férias.


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Férias


Depois de um ano dilacerante, capaz de me pôr à beira da loucura, chegou a hora de descontrair, descansar e recarregar baterias. Amanhã vou de férias e só volto dia 14, é o merecido descanso do guerreiro. Não sei se conseguirei aceder à internet durante estes dias, portanto se não aparecer até ao próximo sábado, já sabem que estou de "papo para o ar", sem fazer nada e a apanhar sol. Beijos e abraços para todos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Resposta ao Anónimo

Anónimo disse...
"Olá! :DTemos muito boa música em Portugal, e esta é uma delas!Tenho vindo a seguir o teu blog, tal como sigo outros blog's habitualmente. Mas tenho vindo a reparar que és uma pessoa demasiado derrotista. E que basicamente os teus posts têm quase todos o mesmo tema: o pessimismo. Perdoa-me a minha sinceridade... Um conselho, sê positivo! :D Deixa lá os outros viverem a vida deles, e vive mas é a tua. Senão chegas a velho e não viveste nada. Vive, que a vida é curta demais. Nunca vi um post com momentos felizes que tenhas passado com os teus amigos, tens de ver as coisas pelo lado positivo. Às vezes venho aqui para animar e saio tão triste como tu. Mesmo assim, espero que continues a escrever porque tens muito talento! Cumprimentos e felicidades. "

Caro anónimo, começo por concordar contigo, temos de facto muito boa música em Portugal, assim como os mais variados tipos de artes. No entanto, depois surjem algumas discordâncias, então se segues o meu blogue habitualmente, já deves ter reparado que falo de vários temas, desde livros, música, poesia, cinema, etc. Nem todos os posts são pessimistas e se dizes que não há nenhum momento feliz com os meus amigos, retratado num post, lê com atenção os 87 posts existentes neste blogue. Depois como o próprio nome do blogue indica, este é um blogue de desabafos, onde escrevo o que me apetece, quando me apetece e como me apetece. Acredito que possas sair triste do meu blogue, mas este é o meu blogue, e é assim mesmo, feito de várias coisas. Por fim, fica descansado, continuarei mesmo a escrever em vários estilos e sobre várias coisas. Cumprimentos e obrigado pela visita.